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Nossa História

A Praça da Catedral ou Largo do Rosário é o primeiro logradouro público da cidade de Itacoatiara. Ainda identificada como “Praça ou cargo da Matriz”, possui exatos 253 anos. Em 1758, graças ao então governador do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, a antiga aldeia de Abacaxis foi transferida para o local da atual sede municipal e, no ano seguinte, pelo governador Joaquim de Mello e Póvoas, da Capitania de São José ao Rio Negro, elevada a vila com o nome de mossa Senhora do Rosário de Serpa.

“A transferência da povoação teve início em 18 de abril de 1758 e foi concretizada por grupos de índios mansos das tribos Abacaxis, Torá, Mundurucu, Iruri e Arara. Trabalhando em ritmo de mutirão, eles desembarcaram no sitio itaquatiara dando inicio à derrubada, limpeza e encoivaramento do largo trecho de terra alta da beira do rio Amazonas, dominado por imensa e quase impenetrável floresta, escolhido para sediar suas residências, a igreja, a Casa da Câmara e a Cadeia Pública. As construções em madeira e palha colhidas no próprio lugar ladeavam o terreno destinado á praça principal [atual Largo do Rosário]. Daí a alguns meses, o povoado alcançaria os foros de vila ajustando-se forma municipalista primária (cf. autor citado in livro Câmara Municipal de Itacoatiara — sinopse histórica, Manaus, 2010, página 45)Àquela altura, uma simples entidade de direito pautada num foral de vila ou carta reguladora de localidade, acobertada pela Lei das Ordenações Filipinas de 1603, Serpa, segundo o mesmo autor: “...formava no médio Amazonas uma importante circunscrição político-administrativa do Estado português com governo próprio e poderes suficientes para agregar grupos de famílias mediante o arrebanho e catequese dos indígenas. Tanto que naquela mesma data também foi solenemente instalada a Paróquia, colocada sob invocação de Nossa Senhora do Rosário, desde Logo designada padroeira municipal. Na pequena e tosca igreja, com a frente voltada para o rio, foi celebrada missa em ação de graças pelo padre José Monteiro de Noronha.

Fonte: Francisco Gomes